Hoje, trago algo especial diretamente de Bueno Brandão, Minas Gerais, onde a majestade da natureza me serve de cenário. Nesse momento de pausa e reflexão, me veio à mente uma questão tão atual quanto urgente: o impacto das viagens em nossa saúde mental.
Vivemos em um mundo onde o barulho interno e externo parece incessante. A ansiedade, especialmente em nosso país — apontado pela OMS como o mais ansioso do mundo —, se torna uma companhia mais constante do que gostaríamos. Mas, e se houvesse uma válvula de escape que nos permitisse não só fugir temporariamente dessa realidade mas também nos reconectar com o que realmente importa?
Viajar, meus amigos, é essa válvula. Nestes dias em Bueno Brandão, permiti-me desconectar completamente, uma prática que recomendo fervorosamente. A beleza da viagem não reside apenas em descobrir novos lugares, mas em redescobrir a nós mesmos. Afastar-se do cotidiano barulhento nos ajuda a sintonizar com o silêncio interior, algo que muitos de nós perdemos no caminho.
A riqueza de explorar novas culturas, saborear diferentes gastronomias, admirar arquiteturas únicas e, mais profundamente, absorver a identidade visual e espiritual de outros lugares é imensurável. Cada jornada, seja para um destino internacional ou uma cidade vizinha, se torna uma oportunidade de enriquecimento pessoal, de diminuição da ansiedade e de estímulo à criatividade.
Convido vocês, portanto, a se permitirem essa experiência transformadora. Não importa o destino, mas a jornada e o que ela desperta em você. E, quem sabe, ao observar as nuvens e encontrar figuras em suas formas, você não descobre também novas formas de ver o mundo e a si mesmo?
Viajar é, também, um dos remédios mais potentes contra a ansiedade e um estímulo poderoso à criatividade.
Até nosso próximo encontro, desejo que cada viagem transforme sua ansiedade em um convite à criatividade e ao autoconhecimento.
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