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  • Foto do escritorLucas Chiquetto

The Bold Type. O tipo que eu gosto.



Fazia um tempo que uma série não me prendia 100% como esta fez. The Bold Type foi, para mim, uma das melhores séries da minha vida, sem exageros. É aquele tipo de série que você não só assiste, mas, sim, degusta. É o tipo de série que você torce, dá risada, chora, fica enfurecido... tudo ao mesmo tempo. É sobre mulheres fortes, e eu gosto disso. É sobre o mundo de uma revista que tem marca forte, respeitada e desejada perante seu público, e eu gosto mais ainda.


The Bold Type conta a história de três super amigas, que moram na icônica cidade de Nova York e trabalham no emprego dos sonhos numa grande editora chamada Scarlet. As três passam por situações do dia a dia que qualquer um de nós, meros mortais, passaríamos. Então, não tem como não rolar identificação.



Mas algo muito legal desta série é que ela consegue nos apresentar os três atos de uma história em um único episódio. E, quando não consegue, acaba acontecendo em dois, ou até mais... mas são realmente elementos da narrativa que precisam ser debatidos com mais força. Outra coisa muito bacana de analisar é o crescimento das três personagens ao longo da história como marcas pessoais. Temos a Jane, que é a jornalista e excelente redatora, que precisa lidar com assuntos pessoais que não é para qualquer pessoa, não. A Sutton, que vive uma grande história de amor. Na verdade, duas: uma com o seu namorado, Richard, e, a outra, com a sua carreira de estilista, que é uma grande prioridade em sua vida. E, por fim, temos a Kat, uma Diretoria de Mídia Sociais, ativista que quer mudar o mundo, que está descobrindo a sua sexualidade à sua maneira, que não foge de uma boa "briga" e também não é muito preocupada com a percepção que as pessoas vão ter a respeito dela (e de sua marca), não.



A série é escrita de uma forma tão interessante, que, em cada episódio, os roteiristas abordam temas bastante pertinentes e necessários nos dias de hoje. E, no final, por meio da edição, eles conseguem fazem as três histórias se conectarem de maneira surpreendente. É possível ver temas como: racismo, machismo, homofobia, xenofobia, câncer, traição, assédio, dificuldade nos relacionamentos, aborto, feminismo, liderança, vulnerabilidade, moda, bastidores de uma revista, estilos de vida, entre outros temas incríveis... tudo isso tendo, como pano de fundo, a linda cidade de Nova York.



Te faço um convite especial para acompanhar a jornada da editora-chefe e uma das personagens que mais gosto, que é a Jacqueline Carlyle, protagonizado pela ótima Melora Hardin, como exemplo de liderança. Ela faz junto, incentiva, desafia, é humana, forte - mas também vulnerável -, é ousada, sabe ouvir, tem um networking incrível e está à frente da notícia, sempre. Sua marca pessoal, para mim, é a mais bem consolidada de todas. Ela coloca o branding em prática todos os dias, o que é extremamente importante para uma marca forte.



Acredito que parte de toda essa admiração é porque a Scarlet tem um bastidor semelhante ao que vivo na minha vida, que é o de uma agência de comunicação. É uma loucura, mas, ao mesmo tempo, uma delícia. E talvez porque eu goste da palavra Bold. Será?! Rs.



The Bold Type é uma série que vale a pena ser assistida. Ou melhor, degustada. Vai ter fazer rir, refletir, chorar e se apaixonar por cada uma daquelas mulheres fortes e incríveis.


Um dos pontos interessante é analisar como a revista Scarlet é uma marca muito forte no seu mercado editorial. E marcas fortes tem esse poder de criar "barreiras" para a entrada de concorrentes. Até existem outras revistas importante, mas a Scarlet tem presença, autoridade, consciência, personalidade, consistência, ousadia, mas, também, pé no chão. Tudo isso é muito importante para uma marca de sucesso.


Ah eu não poderia terminar este texto sem dizer o quão incríveis são as músicas da série. São cantores muito conhecidos por todos e que trazem para a série, quase que num trabalho de cobranding (quando duas marcas fortes atuam juntas), as suas marcas pessoais, os seus estilos, trazendo ainda mais conexão com quem está assistindo. Tudo se encaixa perfeitamente bem com a situação. Elas trazem uma leveza necessária para aliviar um pouco dos temas delicados e um tanto quanto pesados, que precisam ser discutidos e espalhados pelo mundo. E eu to aqui, fazendo a minha parte.



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